A ação teve como principal objetivo a promoção da cultura afrodescendente através da capoeira, patrimônio cultural de grande relevância para o Brasil. Tombada pelo IPHAN e reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, a capoeira transcende fronteiras, sendo praticada em mais de 160 países por pessoas de todas as idades.

Para além de sua popularidade global como prática que une esporte e arte, a capoeira mantém-se como símbolo de resistência e preservação das culturas ancestrais, consolidando-se como um elemento fundamental da identidade cultural brasileira. A ação buscou, portanto, reafirmar a importância histórica e cultural da capoeira como manifestação tradicional e popular no Brasil.

O encontro teve como objetivo principal o fortalecimento da cultura popular e da cultura negra através da capoeira, utilizando essa rica manifestação cultural como ferramenta de união e valorização da ancestralidade. Além disso, o evento celebrou os 52 anos da Associação de Capoeira Ogunjá, um marco importante na trajetória dessa instituição que se dedica à preservação e difusão da capoeira.

Buscou-se também promover um intercâmbio de conhecimentos e experiências, abrindo espaço para o diálogo entre capoeiristas, pesquisadores e profissionais da educação e cultura de diversas cidades da região. Essa troca de saberes contribui para o aprofundamento do conhecimento sobre a capoeira e para o desenvolvimento de estratégias que promovam a sua valorização e perpetuação.