Cortejo 2 de Julho

  • Tipo da Atividade: Mobilização
  • Data: 02/07/2024
  • Participantes: 20
  • Parceiros: Associação Afoxé Filhos de Gandhy, 
  • Local: Lapinha – Salvador – BA

A celebração do 2 de Julho, marco histórico que consolida a Independência da Bahia e simboliza a resistência popular na construção da soberania nacional, reforça a relevância da mobilização coletiva e da valorização das expressões culturais como pilares da identidade baiana. Ao integrar-se ao cortejo cívico-cultural, o Comitê de Cultura da Bahia fortalece sua atuação em sintonia com os objetivos do Plano Nacional de Cultura (PNC), articulando-se com organizações culturais locais para promover políticas públicas inclusivas e democratizar o acesso à informação sobre direitos e iniciativas federais no setor.

A ação teve como meta principal ampliar a visibilidade das políticas culturais públicas e fortalecer a democracia participativa por meio da ocupação de espaços cívicos. A participação no cortejo permitiu divulgar o Comitê de Cultura da Bahia de forma estratégica, utilizando o alcance do evento para promover comunicação direta e acessível com o público, combatendo a desinformação por meio do diálogo presencial e da exposição simbólica de suas iniciativas.

A atividade integra-se diretamente aos eixos do PNCC ao ampliar o acesso à informação sobre políticas públicas, utilizando o cortejo como plataforma de comunicação popular e presencial. A presença do Comitê no evento, com alas temáticas e interação direta com o público, promoveu transparência sobre direitos culturais e fortaleceu a participação social, estimulando o diálogo entre governo e sociedade por meio de abordagens presenciais. Além disso, ao apoiar grupos artísticos na exposição de seus trabalhos, a ação reforçou a valorização dos trabalhadores da cultura e a distribuição equitativa de oportunidades, elementos centrais para a redução de desigualdades no setor.

A iniciativa também incorporou inovações em participação social, ao transformar um evento tradicional em espaço de engajamento cidadão, utilizando a expressão artística e a presença simbólica como ferramentas de conscientização sobre políticas culturais. Dessa forma, o Comitê não apenas celebrou a história baiana, mas atualizou seu legado, conectando memória coletiva às demandas contemporâneas por inclusão e justiça social, com ênfase na interação humana e na visibilidade institucional.

A ação foi realizada por meio de alas temáticas integradas ao cortejo cívico oficial, organizadas para representar a pluralidade cultural e social da Bahia. Cada ala seguiu uma temática específica, congregando segmentos artísticos diversos, movimentos sociais ligados à juventude, iniciativas de cultura de paz e expressões tradicionais, como a participação da escola de samba, artistas em pernas de pau, drag queens e o icônico cortejo dos Filhos de Gandhy. Essa estrutura permitiu não somente a exibição da riqueza cultural local, mas também a articulação entre sociedade civil, gestores, artistas e comunidades, reforçando o engajamento comunitário como eixo central da mobilização.

A diversidade dos grupos envolvidos, desde manifestações populares até expressões contemporâneas, evidenciou a amplitude das políticas culturais, alinhando-se ao PNCC ao promover a valorização dos trabalhadores da cultura e reduzir desigualdades por meio da inclusão de múltiplas vozes. A presença de agentes culturais de diferentes territórios e linguagens reforçou a concepção da cultura como direito, integrando dimensões históricas, como a resistência simbolizada pelo 2 de Julho, com demandas atuais por representatividade e equidade.

A divulgação do Comitê de Cultura e de suas iniciativas foi realizada por meio de uma estratégia multiplataforma, combinando mídia digital, impressa e ações presenciais. Materiais gráficos, como camisas, faixas, estandartes e pirulitos personalizados, foram expostos diretamente a mais de 100 mil pessoas durante o cortejo, garantindo visibilidade institucional e acesso à informação de forma democrática. Essa abordagem, ao utilizar linguagens acessíveis e canais variados, contribuiu para combater a desinformação e ampliar o debate público sobre políticas culturais, conforme os objetivos do PNCC.

A organização das alas temáticas, além de atrair a atenção do público, funcionou como ferramenta educativa não formal, promovendo a educação popular ao associar expressões artísticas a reflexões sobre democracia e participação social. A interação direta com o público, somada à exposição midiática, transformou o evento em um espaço de formação cidadã, conectando a celebração histórica às pautas contemporâneas de inclusão e justiça social.

 

 

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