A cidade de Tanhaçu, no Território de Identidade do Sertão Produtivo, recebeu nos dias 12 e 13 de junho a Caravana do Comitê de Cultura da Bahia, reunindo estudantes, artistas, representantes de comunidades tradicionais e fazedores de cultura em uma programação intensa voltada para a formação, troca de saberes e valorização da diversidade cultural local. O evento aconteceu no CETIER TANHAÇU e teve como foco o fortalecimento das políticas culturais no estado.

A Caravana contou com quatro formações temáticas, abordando assuntos essenciais para quem atua no campo da cultura:
🎓 Pontos de Cultura
🎓 PNAB/CICLO 2
🎓 Produção de Vídeos com Celular para Projetos Culturais
🎓 Captação de Recursos e Gestão de Projetos Culturais

Além das atividades formativas, o evento promoveu escuta pública para a construção do Plano Anual de Aplicação de Recursos (PAAR) e realizou um plantão de atendimento para certificação de Pontos de Cultura, contribuindo para o fortalecimento das redes culturais do território. 

Entre os destaques da programação, esteve o lançamento do livro “Entre Sombras e Luz – Ecos Digitais”, da escritora tanhaçuense Viviane Macedo, além de apresentações artísticas e uma visita à Comunidade Quilombola do Tucum, onde o público pôde conhecer o artesanato local e assistir à exibição de MiniDocs produzidos na região. O encerramento contou com uma rica roda de conversa sobre Economia Criativa e Empreendedorismo Negro.

A ação foi realizada pela Associação de Mulheres Quilombolas Dandara dos Palmares, com apoio do CETIER TANHAÇU, da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, Prefeitura Municipal, Conselho Municipal de Políticas Culturais (CMPC) e das Associações Quilombolas do Pastinho e do Tucum, além da parceria dos Agentes Territoriais de Cultura (PNCC) no município.

As Caravanas do Comitê de Cultura da Bahia vêm percorrendo diversos territórios com o objetivo de capacitar agentes culturais, fomentar a participação social e fortalecer políticas públicas de cultura no estado. Já foram realizadas edições em Paulo Afonso, Remanso e Mutuípe, e seguem promovendo espaços de escuta, articulação e valorização da cultura como direito.